PRESIDENTES DA CAF

A COMISSÃO ALAGOANA DE FOLCLORE - CAF foi fundada em 09 de abril de 1948 tendo sido presidente o antropólogo e folclorista, médico Théo Brandão que permaneceu no cargo até a morte dele aos 29 de setembro de 1981.

Aos 14 de outubro de 1981 em eleição foi eleito Presidente o Folclorista, Professor e Escritor José Maria Tenório da Rocha que permaneceu no cargo até 09 de abril de 1999.

Aos 09 de abril de 1999 assumiu a Presidência por eleição na CAF o Folclorista, Diácono, Professor, Poeta e Escritor Pedro Teixeira de Vasconcelos que ficou no cargo até o falecimento dele ocorrido aos 22 de agosto de 2000.

Em 05 de setembro de 2000 o professor e folclorista Ranilson França tomou posse como presidente eleito da CAF até sua morte aos 14 de agosto de 2006.

Assumiu a presidência Luiz Gonzaga Barroso a partir de 14-08-2006  até 25 de março de 2010 quando renunciou.

Em 25 de março de 2010 a folclorista, artesã, professora Carmen Lúcia Omena Barbosa assumiu a presidência permanecendo até sua morte em 28-01-2012.

Professor e museólogo e produtor cultural Fernando Antônio Lobo Netto, era o vice de Carmen Omena e assumiu a presidência em 28-01-2012  ficando até 22-08-2014 quando foi reeleito presidente e em 2015 renunciou. 

Marcos Antônio Rodrigues de Vasconcelos, assumiu como vice a presidência ficando até agosto de 2018, ficando a CAF sem reuniões e ações.

Ana Clara Vieira de Vasconcelos foi interina de forma especial na transição de Marcos Vasconcelos a Olegário Venceslau. Foi importante a participação de 28 de agosto de 2018 a 31 de agosto de 2018 dela com José de Arimatéa - Ari para recomporem a CAF e reestruturarem essa importante entidade.

Olegário Venceslau da Silva, presidente de 31-08-2018 a 22-08-2022, escritor, poeta, advogado. 

José de Arimatéa de Vasconcelos Teixeira, Ari, de 22 de agosto de 2022 a 22 de agosto de 2026. Escritor, historiador, produtor cultural, pesquisador cultural, agrônomo, professor, jornalista, radialista e relações públicas.

 

BIOGRAFIAS

THÉO BRANDÃO

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(Viçosa - AL 26/01/1907  - Maceió - AL 29/09/1981).

Folclorista, poeta, professor, médico, farmacêutico, secretário de estado. Filho de Manoel de Barros Loureiro Brandão e Carolina Vilela Brandão.

Iniciou seus estudos em sua cidade natal, onde viveu até os dez anos de idade. Passa a morar em Maceió: onde frequenta o Colégio São João e termina o preparatório no Colégio Diocesano, onde, juntamente com outro colega edita, à mão, um jornal intitulado Eu Digo. Diplomado em Farmácia, pela Escola de Farmácia da Bahia (1928). Tendo iniciado o curso de Medicina, em Salvador, termina-o no Rio de Janeiro. Obtém distinção com sua tese sobre Granufilocitos Como Índice de Transfusão de Sangue. Abre consultório em Recife (PE), mas logo depois volta a morar em Maceió: onde abre clínica de Pediatria e Obstetrícia. Participou do Movimento Modernista em Alagoas, ao lado de Aloísio Branco, Aurélio Buarque de Holanda, Valdemar Cavalcanti, Graciliano Ramos e outros. Colaborou no jornal Gazeta de Viçosa ,para onde mandou, inclusive, seus primeiros poemas modernistas, assinando com o pseudônimo de joão guadalajara (em minúsculas).  Porém o folclore sempre foi sua maior paixão. Presta concurso, no qual passa em primeiro lugar, para a cadeira de Higiene e Puericultura da Escola Normal, para a qual foi nomeado professor.

Foi professor, ainda, de Antropologia na Faculdade de Filosofia de Alagoas, bem como de Puericultura e Clínica da Primeira Infância, na Faculdade de Medicina de Alagoas. Diretor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UFAL. Fundador e primeiro diretor do Museu de Antropologia e Folclore da UFAL, hoje denominado Museu Théo Brandão. Secretário de Interior, Educação e Saúde, no Governo de Osman Loureiro e Diretor do Departamento de Educação (1941-1942). Toma posse, em 08/02/66, na Secretaria de Estado dos Negócios da Educação e Cultura, no governo do interventor João José Batista Tubino. Em 21/5/1942, criou a Sociedade Alagoana de Folclore.  Presidiu a Sociedade de Cultura Artística de Alagoas. Sócio da AAL, onde ocupou a cadeira 29.  Membro do IHGAL, empossado em 15/11/1937, tendo publicado diversos trabalhos na revista dessa instituição. Membro do Conselho Nacional do Folclore, da Sociedade Brasileira de Antropologia e Etnografia, do Instituto Histórico de Sergipe, da Sociedade Luso-Brasileira de Etnologia, do Instituto Histórico e Etnográfico Paranense; da Asociacíon Tucumana de Folclore; da Sociedad Española de Etnologia y Folklore, entre outras instituições. Pseudônimos: Carlos Manrique, João Guadalajara, Manuel Alves Pontes. Entre 1946 e 1956, foi um dos dirigentes da Caixa Econômica em Alagoas. De 1952 a 1952, dirigiu o Teatro Deodoro. Patrono da Cadeira 11 da ACALA. Patrono da cadeira nº 37 da ACALE. Patrono da cadeira nº 19 da ALAPA. Obras: A Mulher Vestida de Homem por Fernando de Castro Pires de Lima.  Separata da Revista de Etnografia e História, Junta Distrital do Porto, Maceió; Novíssimos Romances do Gado. Separata da Revista de Etnografia, nº 2, Museu de Etnografia e História, Junta Distrital do Porto, Porto, 1963; O Guerreiro, Autos e Danças, Maceió: DEC, 1946 (folclore);  Presépio das Alagoas; Folclore de Alagoas, Maceió: Casa Ramalho, 1949, Autores Alagoanos, 2ª Série; Prêmios  "Othon Bezerra de Melo", da AAL e  "João Ribeiro" da ABL (folclore); Trovas Populares de Alagoas, Maceió: Edições Caeté, 1951 (folclore); Auto dos Caboclinhos, 1952 (folclore); O Reisado Alagoano, Revista do Arquivo Municipal, n. CLV, São Paulo,  1953 e separata da revista do Arquivo, São Paulo,  Departamento de Cultura,1953 (folclore), prêmio "Mario de Andrade" da Prefeitura Municipal de São Paulo,  La Condessa, Madrid, C. Bermejo Impressor, 1954; A Obra de Ricarte. Separata de Douro Litoral - Boletim da Comissão de Etnografia e História, sétima série III-IV, Porto, 1956; O Fandango. Autos e Folguedos Populares de Alagoas, Separata da Revista do Instituto Histórico de Alagoas, Maceió: Imprensa Oficial, 1957;  Um Auto Popular Brasileiro nas Alagoas, separata do Boletim nº 1 do IJN. Recife:Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais, Imprensa Oficial, 1962 IHA; O Guerreiro. Autos e Danças.  Maceió: DEC, 1964; 

Cantos e  Ritos Funerários em Alagoas,  Nápoles, 1958; Folguedos Natalinos de Alagoas, Maceió: DEC, Série Estudos Alagoanos, 1961 (folclore); O Pastoril. Autos e Danças. Capa e ilustrações de Hércules, Maceió: DEC, 1964;  A Chegança,  desenhos de Hércules Mendes, Maceió: Editora Gráfica  Caeté,  1966 ; Folguedos Natalinos. Desenho da capa de Pierre Chalita, ilustrações de Hércules Mendes, Maceió: SERGASA, 1973; Reisado - Coleção Folclórica da UFAL - 20 - Folguedos Natalinos, Maceió: UFAL, Museu Théo Brandão, IU, 1976; Taieiras: Coleção Folclórica da UFAL - 29 - Folguedos Natalinos, Maceió: UFAL, Museu Théo Brandão, IU, 1976;  Caboclinhos: Coleção Folclórica da UFAL - 22 - Folguedos Natalinos, Maceió: UFAL, Museu Théo Brandão, IU, 1976;  Guerreiro:  Coleção Folclórica da UFAL - 23 - Folguedos Natalinos, Maceió: UFAL, Museu Théo Brandão, IU, 1976;  Chegança  - Coleção Folclórica da UFAL - 25 - Folguedos Natalinos, Maceió: UFAL, Museu Théo Brandão, IU, 1976; Pastoril  - Coleção Folclórica da UFAL - 27 - Folguedos Natalinos, Maceió: UFAL, Museu Théo Brandão, IU, 1976; Quilombo  - Coleção Folclórica da UFAL - 31 - Folguedos Natalinos, Maceió: UFAL, Museu Théo Brandão, IU, 1976; Bumba-meu-Boi, - Coleção Folclórica da UFAL - 21 - Folguedos Natalinos, Maceió: UFAL, Museu Théo Brandão, IU, 1976; Fandango -   Coleção Folclórica da UFAL - 24 - Folguedos Natalinos, Maceió: UFAL, Museu Théo Brandão, IU, 1976; Presépio  - Coleção Folclórica da UFAL - 26 - Folguedos Natalinos, Maceió: UFAL, Museu Théo Brandão, IU, 1976; Maracatu  - Coleção Folclórica da UFAL - 28 - Folguedos Natalinos, Maceió: UFAL, Museu Théo Brandão, IU, 1976; Baianas  - Coleção Folclórica da UFAL - 30 - Folguedos Natalinos, Maceió: UFAL, Museu Théo Brandão, IU, 1976; Cavalhada  - Coleção Folclórica da UFAL - 32 - Folguedos Natalinos, Maceió: UFAL, Museu Théo Brandão, IU, 1976;   O Presépio das Alagoas: Um Auto Popular Brasileiro da Natividade,  ed. fac-similada, em convênio com o Departamento de Assuntos Culturais, MEC, Maceió: Museu Théo Brandão, 1977; Cavalhadas de Alagoas,  Caderno de Folclore nº 24,  Rio de Janeiro: Campanha de Defesa do Folclore Brasileiro, Graphos Industrial Gráfico Ltda., 1978;  Quilombo, Caderno de Folclore nº 28,  Rio de Janeiro: MEC-Departamento de Assuntos Culturaes- FUNARTE, 1978; Folclore de Alagoas II, Maceió: Museu Théo Brandão/CEC/UFAL/FUNARTE, 1982; Seis Contos Populares no Brasil, Rio de Janeiro: MEC-SEC-FUNARTE: Instituto Nacional de Folclore/Maceió: UFAL, 1982; Duas Raras Formas de Poesia Folc (Separata da Revista da AAL),  3 (3): 80/133, dez 1977, Maceió: Imprensa Universitária, 1979; Folklore Brasiliano,  Napoli, R. Pironti e Figli, 1956 (Estrato Dalle/Revista Folklore-Anno X, fasc. I/IV, 1956); Mouros e Cristãos nas Alagoas (Brasil), Separata da revista de Dialectologia y Tradiciones Populares, Tomo XVI, 1960) Cuaderno 4o, Madrid, C. Bernejo Impressos, 1960; Uma Imagem Poética de Manoel Neném - Separata  da revista da AAL 2(2) 57-86 dez. 1976, Maceió: Imprensa Universitária, 1977;

 Cadernos de Exercícios de um Aprendiz de Poesia, Maceió: Museu Théo Brandão, 1983. Trabalhos na área de puericultura e ensino: Higiene e Puericultura (Discursos e Conferências). Maceió: Casa Ramalho, 1953; Um Ano de Administração do Ensino em Alagoas, (Relatório Apresentado pelo Secretário do Interior, Educação e Saúde), Maceió Tipografia Alagoana, 1942; Xilogravuras Populares Alagoanas, texto de Théo Brandão, apresentação de Pierre Chalita, gravuras de José Martins dos Santos, Manoel Apolinário, Antônio Almeida, Antônio Baixa-Funda, Maceió: Museu Théo Brandão/IU, 1973 ou 1975; Discurso Proferido pelo Dr. Théo Brandão no Dia de Sua Posse Como Sócio Efetivo,  Revista do IHGAL,  v. 19, ano 62, anos 1936-1937, p. 97-119;  Da África  e da Europa ao Brasil, Notas de Folclore,  Revista do IHGAL, v. 20, anos  1938-1939, p. 14-19; Notas de Folclore,  Revista do IHGAL, v. 21, anos 1940-1941, Maceió: s/d,  p. 27-40; Tradição e Herança, Discurso de Recepção ao Consócio Diegues Júnior, em 16 de Setembro de 1942,  Revista do IHGAL, v. 22, ano 1942, Maceió: 1942, p. 34-40;   Reisados e Guerreiros, Revista do IHGAL, v. 22, ano 1941-1942, Maceió: Imprensa Oficial, 1947, p. 18-46; O Auto dos Caboclinhos, Revista do IHGAL, v. 26, ano 1948-1950, Maceió: 1952,  p. 113-175; Autos e Folguedos Populares de Alagoas I ,  O Fandango,  Revista do IHGAL, v. 27, anos 1951-53, Maceió: 1955, p. 50-138; Reisados e Guerreiros,  Revista IHGAL, v.29, Anos 1945-1946, p. 18-46; Saudação a Mendonça Júnior, Revista IHGAL, v.32, 1975-1976, Maceió: 1976, pg.115-126; Sistematização do Folclore Alagoano, in Boletim Alagoano de Folclore, Comissão Alagoana de Folclore, Século XXI, n. 01, 2001, Imprensa Oficial, Maceió: p. 09-14. Artesanato e Turismo, in Caderno de Lazer n. 3, São Paulo: Editora Brasiliense, 1978, p. 34; Viçosain Arte Popular de Alagoas, de Tânia Maia Pedrosa, p. 188-189 (poema); A História de João Traquino ou Menino Sabido e o Padre, Revista da AAL, n. 01, p. 37-63; Uma Imagem Poética de Manoel Nenen, Revista da AAL, n. 02, p. 57-85 (folclore); 

Duas Raras Formas de Poesia Folc - Em Memória de José Aloizio Vilela, Revista da AAL, n. 03, p. 80-113 (folclore); Discurso do Acadêmico Théo Brandão Saudando o Romancista e Folcorista José Maria de Melo, Revista da AAL, nº. 3, p. 203-212 (recepção ao acadêmico em 20/6/1959); A Poesia Culta e a Poesia de Folc,  Revista da AAL, n. 4, p. 59-89; Exercícios de Poesia,  Revista da AAL, n. 5, p. 23-27; Influência da Poesia Culta na Poesia do Folc em Alagoas,  Revista da AAL, no 5, p. 73-112; Saudação a Carlos Moliterno,  Revista da AAL, n. 5, p. 219-227 (posse na AAL); Exercício da Poesia,  Revista da AAL, n. 06, p. 27-41( poesias, incluindo a tradução de  O Vaso Partido,  de Sully Prudhomme); Influência da Poesia Folclórica na Poesia Culta,  Revista da AAL, n. 6, pág. 79-98 (folclore); Saudação a Abelardo Duarte,  Revista da AAL, n. 6, p. 205-213 (posse, em 15/11/51); Saudação a João Azevedo, Revista da AAL, n. 6, p. 247-256 (posse, em 19/9/80); Folclore e Cultura, Revista da AAL, n. 13, p. 165-174; Chegança, Revista da AAL, n. 14, p. 251-266; O Bumba-Meu-Boi,  Revista da AAL, n. 15, p. 185-196 (folclore). Colaborou, entre outros, nos periódicos: Diário de Notícias (RJ); Jornal de Alagoas, Gazeta de Alagoas; Diário de Pernambuco; Gazeta (SP); Revista do Arquivo Municipal de São Paulo Revista Brasileira de Folclore, Boletim do Douro, Porto, Portugal; Revista Folklore, de Nápoles, Itália; Revista de Dialectologia y Tradiciones Populares, Madrid, na qual, em 1968, publicou o texto referente ao Presépio das Alagoas (Pastoril Dramático)  nos cadernos 3o e 4o , Tomo XXIV. Obteve, em 1958,com a monografia Pastoris de Alagoas, o 1o lugar (prêmio Mário de Andrade) no 13o Concurso de Monografias Sobre o Folclore Nacional, instituído pela Discoteca Pública Municipal da Prefeitura de São Paulo. Teria publicado, ainda: Vaqueiros e Cantadores;   Novíssimo Romance do Gado Folclore Infantil, Maceió: Casa Ramalho, Autores Alagoanos, 2ª série. Participou, com Viçosa, da Coletânea de Poetas Viçosenses, Pe. João Leite Neto (Org.), Maceió: Grafibom, 2991, p. 138-139; De Rebus Pluribus Juvenal (11/3 a 22/6/1958), Maceió: UFAL, 1995, juntamente com Carlos Moliterno, Mendonça Júnior e Teotônio Vilela, com uma introdução de Carlos Moliterno intitulada Éramos Quatro, reunindo crônicas que cada dia um deles publicou, sem qualquer identificação, na Gazeta de Alagoas.  Com Engenho Boa Sorte  e Dia de Feira, participou de Notas Sobre a Poesia Moderna em Alagoas. Antologia, de Carlos Moliterno, p. 120-124. Publicação em periódicos: Página da criança. Moderna. Recife, jan. 1931; Chupetas. Novidade, Maceió: n. 10, 13 jun. 1931, p. 3; Dentição. Novidade, Maceió: n. 13, 14 jul. 1931, p. 3; A Semana da Criança, Diário da Manhã, Recife, 17 out. 1931; A semana da criança, Diário da tarde, Recife, 17 out. 1931; Vulgo vaginites com relação peritonial, Revista de Medicina de Pernambuco, Recife, 1931; Uma palavra com o Dr. Théo Brandão, O semeador, Maceió: 2 abr. 1932, p. 1; Alimente o seu bebê em hora certa, O sanitarista, Maceió: jun. 1932;

O A.B.C. das mães, O sanitarista, Maceió: jun. 1932; Que alimento deveis dar a vosso bebê, O sanitarista, Maceió: n. 7, set. 1932; Hérnia umbilical congênita, observada na Maternidade Sampaio Marques, Jornal de Alagoas, Maceió: 17 set. 1932; Dentição não é doença, O sanitarista, Maceió: mar. 1932; Como preparar uma criança para a catacumba, O sanitarista, Maceió: 1932; “Influence des facteures psychique sur developpment du murrison”, obra de D. Moritz, de Budapeste, Arquivos da Sociedade de Medicina de Alagoas, Maceió: v. 1, fasc. 1, out. 1933, p. 71-72; “La diarrhée prandiale des enfants au sein”, obra de A. B. Marfen, Arquivos da Sociedade de Medicina de Alagoas, Maceió: v. 1, fasc. 1, out. 1933, 72-73; A mortalidade infantil em Maceió: Diário de Pernambuco, Recife, 1933; A mortalidade infantil em Maceió. In: Boletim de Estatística do Estado de Alagoas, Maceió: 1934; A mortalidade infantil em Maceió. In: Alagoas nos setores do seu trabalho e de sua inteligência. Maceió: Litographia Menezes, 1936, p. 97-107; Conselho às mães, Diário de Pernambuco, Recife, 1933; Desmame, Boletim de Saúde Pública, Maceió: 1933; Conselho às mães, Boletim de Saúde Pública, Maceió: 1933; O calor e as criancinhas, Boletim de Saúde Pública, Maceió: 1933; Monstro unitário, autosita, pseudo-encefaliano, Arquivos da Sociedade de Medicina de Alagoas, Maceió: v. 1, fasc. 2, jan. 1934, p. 97-106; e TEIXEIRA, Mariano. Infecção puerperal e tétano, Arquivos da Sociedade Alagoana de Medicina, Maceió: vol. 1, fasc. 2, jan. 1934, p. 115-119; “Estudo dos processos de adipolise no curso dos estados de desnutrição da primeira infância”, obra de H. Dolencourt, Arquivos da Sociedade de Medicina de Alagoas, Maceió: v. 1, fasc. 2, jan. 1934, p. 142; “A sombra radiográfica da aorta descendente na criança”, obra de J. C. Navarro e C. A. Hergo, Arquivos da Sociedade de Medicina de Alagoas, Maceió: v. 1, fasc. 3, abr. 1934, p. 205-206; “O médico educador das mães”, obra de A. B. Marfan, Arquivos da Sociedade de Medicina de Alagoas, Maceió: v. 1, fasc. 3, abr. 1934, p. 206; “O pretenso prurido gengival da primeira dentição”, obra de G. Alarcon Alfonso, Arquivos da Sociedade de Medicina de Alagoas, Maceió: v. 1, fasc. 3, abr. 1934, p. 207; “Sobre a teoria hormônica da secreção láctea”, obra de Fulconis, Arquivos da Sociedade de Medicina de Alagoas, Maceió: v. 1, fasc. 3, abr. 1934, p. 207;

“A esterilização pelo cloro e seus conjuntos parece ser um simples efeito de oxidação”, obra de Ed. Imbeaux, Arquivos da Sociedade de Medicina de Alagoas, Maceió: v. 1, fasc. 3, abr. 1934, p. 208; “Sobre a imunidade para específica conferida pelo B.C.G.”, obra de A. Calmette et A. Saenez, Arquivos daSociedade de Medicina de Alagoas, Maceió: v. 1, fasc. 3, abr. 1934, p. 208-209; ROCHA FILHO, AZEVEDO, Jacques. Discussão e comentários sobre trabalho de José Lages Filho. Arquivos da Sociedade de Medicina de Alagoas, Maceió: v. 1, fasc. 3, abr. 1934, p. 215; Papas e mingaus, O sanitarista, Maceió: abr. 1934; Apresentação, A saúde, Maceió: abr. 1934; Consultas, A saúde, Maceió: abr. 1934; Um caso de exonfálio, Arquivos da Sociedade de Medicina de Alagoas, v. 1, fasc. 4, jul. 1934, 219-226; “O ensino da puericultura nas escolas e agremiações femininas”, obra de Maria Antonieta de Castro, Arquivos da Sociedade de Medicina de Alagoas, v. 1, fasc. 1, jul. 1934, p. 251-252; Sobre um caso de apresentação de fronte, O semeador, Maceió: 13 jun. 1935, p. 3; Desmame, Boletim de Saúde Pública, Maceió: jun.-jul. 1935; A.B.C. das mães, Boletim de Saúde Pública, Maceió: ano 1, n. 3-4, ago.-set. 1935; Os cuidados com os olhos do recém-nascido, Boletim de Saúde Pública, n. 5-6, nov. 1935; O recém-nascido, Boletim de Saúde Pública, Maceió: dez. 1935; Cuidados higiênicos na gravidez, Boletim de Saúde Pública, Maceió: n. 8-9, jan.-fev. 1936; Educação psicológica do lactante, Jornal de Alagoas, Maceió: 6 out. 1936, p. 3; A pobreza e a mortalidade infantil, Jornal de Alagoas, Maceió: 3 dez. 1936, p. 5; Por que o leite materno é o melhor alimento do bebê, Jornal de Alagoas, Maceió: 10 dez. 1936, p. 5; Leite fraco, Jornal de Alagoas, Maceió: 17 dez. 1936, p. 5; Em defesa da criança abandonada, Gazeta de Alagoas, Maceió: 3 abr. 1937; O problema do leite em Maceió: Gazeta de Alagoas, Maceió: 28 jul. 1938, p. 1; Dr. Alfredo de Araújo Rego, Arquivos da Sociedade de Medicina de Alagoas, Maceió: v. III, fasc. 1-2, out. 1938, jan. 1939, p. 5-7; Larva migrans, Arquivos da Sociedade de Medicina de Alagoas, Maceió: v. 3, fasc. 1-2, out. 1938-jan.1939, p. 9-17; “Intatilismo no Hiposicário”, obra de J. A. Banzá e Rosa de Buño, Arquivos da Sociedade de Medicina de Alagoas, Maceió: v. 3, fasc. 1-2, out. 1938, p. 29; “El peso medio recién nascido”, obra de I. M. Morales e L. A. Gascete, Arquivos da Sociedade de Medicina de Alagoas, Maceió: v. III, fasc. 1-2, out. 1938, jan. 1939, p. 29-30; “L’Anatassivacci nazione stafilococcico”, obra de L. Angelini, Arquivos da Sociedade de Medicina de Alagoas, Maceió: v. 3, fasc. 1-2, out. 1938-jan. 1939, p. 30; “Esquistosomosi Mansoni”, obra de Abelardo Duarte, Arquivos da Sociedade de Medicina de Alagoas, Maceió: v. 3, fasc. 1-2, out. 1938, jan. 1939, p. 31; Como ajudar a criança, Boletim do Rotary Club de Maceió: Maceió: 20 nov. 1944; O problema da mortalidade infantil em Maceió é angustiante, Diário do Povo, Maceió: 8 mar. 1946, p. 6; “Somos bem alimentados?”, Jornal de Alagoas, Maceió: 3 dez. 1948, p. 1. Autor do Brasão e Bandeira de Quebrangulo.

JOSÉ MARIA TENÓRIO DA ROCHA

(Nascimento: Quebrangulo - AL 09/01/1944).

Folclorista, professor.

Filho de Florentino Rocha de Oliveira e Maria Soares Tenório de Oliveira. Mestre em Antropologia Cultural.

Professor do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes da UFAL, e, ainda, do CESMAC, na Faculdade de Ciências e Letras. Membro da AAL, onde ocupa a cadeira 30. Sócio, também, do IHGAL, empossado em 27/02/1985, na cadeira n. 53, da qual é patrono Joaquim Diegues, transferido para sócio correspondente em 10/12/1998 e para sócio benemérito em 30/05/1999. Em 10/12/1998, foi transferido para sócio-correspondente e, em 30/05/1999, para a categoria de sócio-benemérito. Membro, ainda, da Academia Maceioense de Letras, da qual foi secretário. Foi, ainda, presidente da Comissão Alagoana de Folclore, bem como pesquisador de folclore do DAC/SEC. Obras: Cordeiro Manso, Grande Poeta Menor, Maceió: SERGASA, (1975; prêmio Othon Bezerra de Melo, da AAL e 1º Prêmio do Concurso de Monografias do Folclore Brasileiro DAC/SENEC); Subsídios à História da Cinematografia em Alagoas, Recife: Gráfica do Recife, 1974; Sobrevivência da Lúdica Folclórica em Alagoas, juntamente com Pedro Teixeira de Vasconcelos, ilustrações de Hércules e Júlio Maceió: SENEC/MEC/SERGASA, 1975; O Mundo Maravilhoso da Literatura de Cordel, Maceió: SENEC/MEC, 1976; Folclore Brasileiro: Alagoas, apresentação de Theo Brandão, Rio de Janeiro: MEC/DAC/FUNARTE/Campanha de Defesa do Folclore, 1977; Os Indígenas Alagoanos. Folclore, Maceió: SENEC em convênio DAC/MEC/EDUFAL, 1978; Cantoria de Viola; Majestosas e Complicadas Formas de Cantares Nordestinos, Maceió: EDUFAL, 1978; Mané do Rosário, Folguedo Alagoano, Maceió: Imprensa Universitária da UFAL, 1978; Folguedos Carnavalescos de Alagoas, Maceió: DAC/ SENEC/MEC, 1978, prêmio Graciliano Ramos, da Associação dos Produtores de Açúcar do Estado de Alagoas/AAL, 1979; Folguedos Populares de Alagoas, Maceió: Departamento de Ciências e Cultura, 1978; Manifesto ao Povo e às Autoridades de Alagoas, Núcleo de Folclore DAC/SENEC, Maceió, 1979 (coordenador – mimeo.); Arte/Artesanato de Alagoas, produção de Ivone dos Santos, fotos de José Ronaldo, Maceió: SEC/DAC/Comissão Alagoana de Folclore, 1980; Alimentação Tradicional em Alagoas, Maceió: SERGASA, 1983; 

Aventuras, Desventuras e Vitórias de um Folclorista Chamado Pedro Teixeira, Maceió: Subsecretaria de Comunicação Social, 1985; Iniciação ao Folclore, 2 vls., DAC/SENEC Maceió, 1980; prêmio Graciliano Ramos/AAL, 1980; Folguedos e Danças de Alagoas: Sistematização e Classificação, Comissão Alagoana de Folclore, Maceió, 1984, prefácio de Théo Brandão, desenhos de Terezinha L. Omena e Rubinstein Mamedes de Castro, SENEC/SEC/DAC/Comissão Alagoana de Folclore/SERGASA, 1984; O Folclore em Balanço, ou de Como Espezinhados e Emudecidos Continuam Cantando!, Maceió: Secretaria de Cultura do Estado de Alagoas, 1987; Historiografia de Alagoas – Encontro Regional de Professores de História. Faculdade de Formação de Professores, Penedo/AL, Departamento de Filosofia e História da UFAL, 1987; Minha Cartilha de Folclore, Maceió: Secretaria de Comunicação Social, 1969; Autêntico? Não Autêntico? Como Ficamos Nessa Festa? Cadernos de Cultura 2, Maceió: SECULT, 1985, p. 29-39; Santos, Beatos e Fanáticos em Alagoas, Maceió: UFAL, 1978, sob o pseudônimo de Floro Oliveira (dat.); Heckel Tavares, o Azulão de Satuba, prêmio Organização Arnon de Mello/AAL, 1979 (biografia); De Festivais. Trio Elétrico e Gaugs; O Modelo Americano (Sempre) em Alta, Maceió: UFAL, 1993; Os Engodos de uma Pretensa Civilização Caipira Ai Para Não Dizer Que Não Falei das Bondades da TV, Maceió: EDUFAL, 1993; Repensando o Folclore Nordestino. Verificando a Sua Aplicabilidade na Sala de Aula, Maceió: Secretaria de Comunicação Social, 1990; Estevão Pinto, um dos Pioneiros da Antropologia no Brasil, Fortaleza: Fundação Waldemar Alcântara, 1994; Théo Brandão, Mestre do Folclore Brasileiro, Maceió: EDUFAL, 1988; O Silente Conivente. Estevão Pinto, Etnólogo; Trajetória Intelectual e Opções Teóricas. Dissertação de Mestrado em Antropologia, Recife: UFPE, 1922; Quebrangulo, Quebrangulo, Sempre Serás! Quebrangulo, Prefeitura Municipal, 1996; 

Artesanato Alagoano – Tentativa de Levantamento, juntamente com Pedro Teixeira de Vasconcelos, Maceió: DAC/SEC; n. 01 de Memórias Legislativas Tavares Bastos - O Patrono do Legislativo Alagoano; n. 02. Tomás Espíndola, Político e Pai da História de Alagoas, de 21 e 28 de dezembro de 1997, respectivamente; N. 03 Jeová Caroatá, Político, Historiador e Jurista Alagoano de 4 de janeiro de 1998; nº 09,  André Papini, Líder de Uma Bancada Perseguida, de 15 de fevereiro de 1998; nº 13, Manoel Mendes da Fonseca, Chefe de Uma Família de Heróis e Deputado em Três Legislaturas Provinciais, e nº 14, Moreno Brandão, Caráter Reto e Tribuno Notável, de 15 e 22 de março de 1998, respectivamente; e n. 36, Antônio Gomes de Barros, O Homem Cordial e o Político de Atitudes, de 6 de dezembro de 1998; Quebrangulo, Terra e Gente, Maceió: Grafmarques, 2022.  Artigos em periódicos: Joaquim Diegues, Historiador e Folclorista Alagoano. Patrono da Cadeira 53, Revista do IHGAL, v. XLIII, Anos 1991-1992, nº 43, Maceió, 1992, p. 60-95; Moura, o Desconhecido Autor da Primeira História de Alagoas, Revista do IHGAL, n. 44, 1993/1994, Maceió, 1995, p. 103-108; Pacífico Pacato Cordeiro Manso, Poeta. Micromonografia n. 11, Recife: Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais, 1976; Mãos Rudes e Suas Criações Maravilhosas, in Calendário Philips, 1988, em parceria com Théo Brandão; Folclore-Bibliografia Básica, Maceió, 1980, Folhetim FUNTED, nº 17; Folguedos Natalinos, Maceió, 1980, Folhetim FUNTED, nº 21; Folclore e Memória Cultural, Maceió: Folhetim FUNTED, n. 28, 1981; O Torê de Xangô Como Folguedo Folclórico, micromonografia, Centro de Estudos Folclóricos, Instituto Joaquim Nabuco de Ciências Sociais, n. 110, maio de 1981; Théo Brandão: De Menino de Engenho a Mestre de Fama Internacional, Maceió: Folhetim FUNTED n. 30, 1981; Tipos Populares de Carnaval, Maceió: Folhetim FUNTED, n. 34; Pastoril dos Estudantes, Maceió: Folhetim FUNTED, agosto 1982; Folclore Infantil, Maceió: Folhetim FUNTED, n. 50, agosto de 1983; José Maria de Melo, o Último Remanescente da “Escola de Viçosa”, Maceió: Folhetim FUNTED, n. 57, janeiro de 1984; Mestre Théo Brandão Para o Povo Desta Terra Ele Só Deixa Saudade“Revista Natalina”, Ano XXVII, dezembro de 1981; O Que Eu Queria Dizer ao Meu Pai e Meu Mestre(Théo Brandão), in “A Revista”, n. 6, jul./dez. 1981Bandos. Expressão de Religiosidade Popular, in “Antologia do Folclore Brasileiro,” São Paulo: Editora Edart, 1982; Puizia Populá X Poesia Popular. A Propósito do Modismo na Falsa “Poesia Matuta”, “A Revista”, Maceió, n. 9, jul/set. 1982; O que é a Comissão Alagoana de Folclore? “`Boletim Alagoano de Folclore”, Maceió, anos XXIII e XXVI, 1982; Boletim Alagoano de Folclore: Bibliografia in “`Boletim Alagoano de Folclore”, Maceió, anos XXIII e XXVI, 1982; Mestre Théo Brandão, Traços Biográficos?in “`Boletim Alagoano de Folclore”, Maceió, anos XXIII e XXVI, 1982; Insubstituível Vazio na Cultura Brasileira: Morre o Mestre Luís da Câmara Cascudo, Boletim Alagoano de Folclore, XXX-XXXIII, n. 11, Maceió, 1987; Todo Dia é Dia de Índio?, Morangos e Damascos na Escola ou Como Ter Respeito pela Cultura do Povo e Sexta-Feira Treze: Muito Azar ou Muita Sorte, in Boletim Alagoano de Folclore, Comissão Alagoana de Folclore, Século XXI, n. 01, 2001, Imprensa Oficial, Maceió, p. 22 – 24. e 27-30, respectivamente. Informativo CESMAC,Ano I, n.03, abril de 1983; O São João Está Morrendo? Viva o São João Minha Gente, Informativo CESMAC, ano I, n. 4, junho, 1983; Medicina do Mato Faz Milagres: A Cura Milenar Pelas Plantas e Raízes, Folclore, n. 8, Guarujá; Que é Reisado?  Informativo CESMAC, Ano I, n. 5, agosto, 1983; O Que é o Reisado?Informativo CESMAC-Especial, agosto, 1983; De Quando os Filhos do Silêncio Soltam Berros, Digo, Verbo e Gritam Bem Num LP do Samba a Pauleira, Informativo CESMAC, n. 8, fevereiro de 1984; As Bandas de Pífanos no Nordeste do Brasil, Revista Folclore, n. 13, Guarujá, 1988; Las Bandas de Pífanos Del Nor-Este Brasileño, Revista de Investigaciones Folclóricas (RIF), v. 6, Buenos Aires, dez. 1991, p. 47-5; Alimentação Tradicional em Alagoas, Revista Joaninajunho de 1981 e reproduzido na Revista Jangada, Brasil, junho 2001, ano III, n. 34; O Jogo do Avião, Revista Jangada Brasil, ano V, dez. 2002, n. 52; Antônio Santos “O Eterno Cronista das Mulheres”, Revista da AAL, n. 19, Maceió: AAL, 2003, p. 56-69Produziu filmes documentários sobre folguedos, sendo o mais significativo o São Gonçalo D’Água Branca, menção honrosa do V Festival de Penedo. Com esse mesmo filme, recebeu o prêmio Graciliano Ramos, da Associação dos Produtores de Açúcar do Estado de Alagoas/ AAL.

Produziu, também,Os Bandos, com o qual participou do VI Festival de Penedo; Torés e Danças de Alagoas; Brinca Meu Boi; Folias de Carnaval de Alagoas; E Eles Ainda Brincam, com o qual participou do VI Festival de Penedo; Os Xucuros, Cariris de Palmeira; Os Cariris, Xocós de Alagoas; Folguedos e Danças de Alagoas, que recebeu Menção Honrosa no IV Festival de Penedo; Folguedos Natalinos de Alagoas; Folguedos Carnavalescos de Alagoas. Segundo Elinaldo Barros, teria ainda produzido O Boi Vai Dançar (1980); Malhação do Judas; Afinal, O Que é Folclore e Xangô, Meu Pai, os três em 1983, e Arraial e Quadrilha (1984).Teria inédita Historiografia Penedense, Primeira AbordagemO Boi Vai Dançar, que recebeu o prêmio “Graciliano Ramos” da Associação dos Produtores de Açúcar/AAL, para pesquisa inédita. Ê lá. É, Botada, Ou... A Vaquejada, as Suas Músicas, e a Reinterpretação Desses Cantares! In Revista do Arquivo Público de Alagoas, Maceió: Arquivo Público de Alagoas, ano 2, n. 2,  2012, p. 293-312.

PEDRO TEIXEIRA DE VASCONCELOS

(Nascimento em Chã Preta, então Viçosa - AL 12/10/1916 – Morte em Maceió - AL  12/06/2000).

Folclorista, historiador, professor. Filho de Aureliano Teixeira de Vasconcelos e Maria Alzina Rebelo de Vasconcelos. Curso primário em Chã Preta e Viçosa. Estudou no Seminário de Nossa Senhora da Assunção, em Maceió, entre 1929-1933. Curso Básico no Colégio Normal Joaquim Diegues, de Viçosa (1936). Nessa cidade, é professor primário na Escola Clovis de Holanda, durante sete anos. Professor, ainda, do Instituto São José, de Capela, e fundador dos Colégio Cristo Redentor e do Colégio Pio XII, ambos em Palmeira dos Índios, onde também foi professor.  Catedrático de Francês do Colégio Normal Joaquim Diegues, de Viçosa, de 1953 a 1966. Escrevente autorizado de Tabelião, em Viçosa, onde também foi agente do Fomento Agrícola e Diretor-Secretário, Redator de Atas da Câmara de Vereadores. Inspetor Regional de Ensino. Membro da Comissão Alagoana de Folclore  - da qual foi presidente, cargo que ocupava quando faleceu. Membro, ainda, da Sociedade de Cultura Artística de Alagoas, do Conselho Estadual de Cultura e do Conselho Consultivo da FUNTED. Sócio do IHGAL, empossado em 07/06/1984, na cadeira 48, da qual é patrono Craveiro Costa. Patrocinou um Pastoril em sua terra natal.

Patrono da Cadeira 28 da ACALA.  Obras: O Pronome. Trabalho Apresentado à Comissão Examinadora do Concurso Para Catedrático de Francês da Escola Normal Rural Joaquim Diegues, Maceió: Casa Ramalho, 1953; Folclore, Dança, Música e Torneio, Maceió: DAC/SENEC Departamento de Assuntos Culturais, 1978; Sobrevivência da Lúdica Folclórica em Alagoas, juntamente com José Maria Tenório Rocha, ilustrações  de Hércules e Júlio,  Maceió: SENEC/MEC/SERGASA, 1976; Turismo do Folclore das Alagoas, Discurso Pelo Professor Pedro de Vasconcelos Teixeira Por Ocasião da Entrega do Título Honorário de Maceió em 22.05.80, Maceió: DAC/SENEC, 1980 (folheto); Discurso de Posse,  Revista do IHGAL, v. 39, 1984, Maceió, 1985, p.164-173;Crendices e Superstições de Alagoas,  em parceria com Luiz Sávio de Almeida,  separata do Boletim da Comissão Alagoana de Folclore, Maceió, 1970;  A Memória de Théo Brandão,  Maceió, Boletim do Folclore, 1982; Andanças Pelo Folclore,  Maceió: Pró-Reitoria de Extensão, UFAL, 1998; Gorjeios do Sabiá. Sonetos, apresentação de Josefina Maria Medeiros Novaes. Maceió: Arte Gráfica e Editora, 1999; Lendas e “Causos” da Minha Região, Maceió: Gráfica Bom Conselho, 2000; Artesanato Alagoano - Tentativa de Levantamento, Maceió, DAC/SEC, juntamente com José Maria Tenório Rocha; Sentinelas e Velórios; Danças Infantis, Danças Folclóricas Alagoanas; Hinos Patrióticos e Religiosos; Poemas Diversos; Poesias e Sonetos; OPastoril, Maceió: Boletim FUNTED FF-07; Advinhas,  Maceió: Boletim FUNTED FF-27; Chamada da Pátria; Doutora em Apuros; Juliana a Escrava; Os Magos de Belém, estas quatro últimas, peças teatrais. Com Para Mamãe, participou da Coletânea de Poetas Viçosenses, p. 134. Compôs os Hinos de Quebrangulo, Chã Preta, Santa Luzia do Norte e Paripueira. Foram publicados: Manifestações do Folclore Alagoano,inArte Popular de Alagoas, de Tânia Pedrosa, p. 23-24 e, quando do seu falecimento, um número especial do Boletim Alagoano de Folclore, da Comissão Alagoana de Folclore, intitulado Pedro Teixeira Vasconcelos (In Memorian). Obra póstuma: Eu Estava Lá(Prosa), in Antologia da APALCA, Maceió, Viva Livraria e Editora, 2014, p. 87-89.

Pedro Teixeira de Vasconcelos nasceu em 12 de outubro de 1916 na casa-grande no engenho Bom Sucesso, em Chã Preta, quando este município ainda era um distrito de Viçosa. O Bom Sucesso pertencia ao seu avô.

Foi o primeiro filho do casal Aureliano Teixeira de Vasconcelos e Maria Alzina Rebelo de Vasconcelos.

Seu pai era o  proprietário da Fazenda Medina, onde o menino Pedro Teixeira teve contato com a rica cultura popular nordestina. Em seu livro Andanças pelo Folclore revelou que foi nos alpendres da casa-grande da Medina que viu pela primeira vez um reisado vindo de Quebrangulo, com todas as figuras do sexo masculino.

Lá também acompanhava o seu tio Antônio Teixeira de Vasconcelos nas cavalhadas e via com brilho nos olhos o pastoril de sua tia Beatriz Vasconcelos.

Pedro Teixeira foi professor de Francês em vários colégios de Alagoas

Começou seus estudos ainda no Bom Sucesso com as professoras Santa Souza e depois Odete Bonfim. Iniciou o primário em Chã Preta e concluiu em Viçosa em 1929, mesmo ano em que foi matriculado no curso básico do Seminário Metropolitano de Maceió.

Fugiu do Seminário de Maceió em junho de 1933, “impressionado com o meigo olhar de Olívia, menina-moça que bulira com meu coração adolescente”, lembrou.

Concluiu este depoimento recordando que este episódio terminou “com um célebre purgante de óleo de rícino com as sete sementes concentradas, que a tia Iaiá preparou, julgando que o sobrinho estivesse doente de verdade. Mamãe castigou-me com mais um ano de batina”.

De volta à Viçosa, foi trabalhar no Cartório do 1º Ofício, onde somente permaneceu até janeiro de 1935, quando foi nomeado professor da Escola Pública do povoado Cigana em Chã Preta. Por lá permaneceu até 1943.

Pedro Teixeira foi seminarista em Maceió

Neste mesmo ano participou da fundação, foi professor e diretor de disciplina do Ginásio São José, que depois veio a ser o Colégio de Assembleia, onde respondia pelas disciplinas de Francês, Latim, Português e História do Brasil.

Após lecionar em Capela e Palmeira dos Índios, regressou a Viçosa em 1948 para ocupar a cadeira de professor de Francês da Escola Normal Joaquim Diegues.

Em 1953 foi aprovado como professor catedrático em Francês e ajudou a fundar e a dirigir a Escola Técnica do Comércio daquele município.

Chegou a Maceió em 1960 para ser Inspetor de Ensino e professor de Francês em escolas públicas. No mesmo ano assumiu o cargo de Chefe do Serviço de Orientação Educacional da Secretaria Estadual de Educação e Cultura.

Ainda como professor e envolvido com a Educação estadual, ajudou a criar em Palmeira dos Índios o Colégio Cristo Redentor e o Colégio Pio XII.

Em Chã Preta, constituiu a Escola Cenecista Professora Amélia Vasconcelos, em 1977, e a Coordenação dos Folguedos de Chã Preta, depois transformada no Núcleo Folclórico Beatriz Vasconcelos.

Escreveu alguns livros, mas destacou-se mesmo como estudioso e incentivador das manifestações folclóricas em Alagoas, particularmente utilizando-se da sua função de professor para mobilizar os alunos e organizá-los em grupos de brincantes.

Em Maceió, ficou muito conhecido nos anos 60 e 70 por organizar as apresentações de pastoris na Praça do Pirulito e Praça da Faculdade durante os festejos natalinos. Dividia o palco com o radialista Luiz de Barros e cada um deles promovia o seu cordão. Pedro Teixeira sempre com o encarnado.

Sem esquecer sua formação religiosa, ajudou a organizar a comunidade católica de Chã Preta na participação da construção da Igreja Matriz, em 1971. Era ativista religioso, Catequista, Ministro da Eucaristia e Diácono.

Foi membro e presidente da Comissão Alagoana de Folclore e do Conselho Estadual de Cultura, da Sociedade de Cultura Artística.

Pedro Teixeira e amigos

Participou por diversas vezes dos jogos escolares brasileiros, os JEBs. Chefiava a turma do folclore alagoano, que se apresentava ao lado de grupos de todo o Brasil. Foi em Porto Alegre, num desses jogos, que Pedro Teixeira surpreendeu seus alunos ao entrar embaixo da cama ao ouvir poderosos trovões. Diante do espanto, disse que tinha medo mesmo e que não escondia isso.

Em um dos seus últimos textos, Folclore alagoano e a transição Reisado X Guerreiro, deixou suas impressões sobre o folclore alagoano.

“Quanto é deslumbrante a apresentação de um Guerreiro!

A beleza das vestes, de cores variadas, o esplendor dos chapéus, das coroas, dos diademas, cheios de espelhos, de contas de aljofre, de fitas, de areia brilhante, trazendo formatos exóticos, copiando o feitio de igrejas e mesquitas orientais. E a melodia dos cantos, a dinâmica da difícil coreografia, o gingado do corpo, a agilidade das figuras na parte da Guerra, do índio Peri, da Sereia, da Lira e dos “Caboclinhos da Lira”.

Estas coisas da nossa tradição cultural não podem morrer, não devem desaparecer do nosso meio-ambiente.

Precisamos incentivar os remanescentes, ajudá-los para que não desanimem, continuem em frente e conservem os nossos folguedos e nossas danças com toda sua beleza, porém com toda sua autenticidade.

Que venha o progresso, que venha o adiantamento, mas que eles não empanem a beleza do nosso folclore e não abalem as estruturas da nossa cultura popular.

Dizem os entendidos que um povo sem tradições é um povo sem história, é um povo sem vida. É verdade!

Precisamos reviver o nosso passado, não esquecer a nossa história, para que sejamos um povo que tem vida.

Ai de nós se banirmos nossas tradições e nossos costumes!

Nunca! Nunca! Nunca!”.

Teve uma única filha do casamento com Edite Rodas de Vasconcelos. Esta filha lhe deu três netos e três bisnetos.

Aposentou-se do Estado em 1979.

Faleceu no dia 12 de junho de 2000, quando ainda lecionava em Maceió, deixando um enorme legado de incentivos aos grupos de pastoris, guerreiros, maracatus, baianas, negras da costa e reisados. Foi sepultado no Cemitério Público de Chã Preta.

Pedro Teixeira dedicou sua vida à educação e ao folclore alagoano

Em sua homenagem, seu nome denomina escolas em Chã Preta e Maceió. Seu busto também está erguido nestes dois municípios.

Publicou os seguintes trabalhos:

– Sobrevivência da lúdica folclórica de Alagoas, em 1976, com José Maria Tenório da Rocha.

– Artesanato de Alagoas, também com José Maria Tenório da Rocha.

– “Advinhas”, “Pastoril”, “Adivinhações e Superstições”, com Luís Sávio de Almeida.

– Folclore, dança, música e torneio, em 1998.

– Gorjeios do Sabiá.

– Andanças pelo folclore, em 1998.

– Lendas e “causos” da minha região, em 2000.

Peças teatrais:

– Juliana, a escrava.

– Chamada da Pátria.

– Doutora em apuros.

– Os magos de Belém.

Foi também compositor dos hinos de Chã Preta, Santa Luzia do Norte e Quebrangulo.

 

 RANILSON FRANÇA

Ranilson França de Souza nasceu no dia 19 de junho de 1953 na Chã do Pilar, Alagoas. Era filho de José Belarmino de Souza e de Jeruza França de Souza.

Foi morar em Maceió onde cursou o primário no Grupo Escolar D.Pedro I e o ginásio no Colégio Elio Lemos e Colégio Estadual, terminando o segundo grau no Colégio Guido.

No colégio dirigido pelo padre Teófanes Augusto de Barros, participou ativamente do grêmio estudantil, integrando a equipe da Revista Mocidade.

Os anos passados na sua Chã do Pilar deram-lhe a oportunidade de conhecer alguns dos nossos folguedos: guerreiros, pastoris, baianas, cavalhadas, entre outros.

A beleza e a riqueza da cultura popular de Alagoas passaram a ser objeto do seus estudos e aos 18 anos já conhecia como poucos o folclore alagoano.

Foi discípulo de grandes folcloristas como Théo Brandão e Pedro Teixeira. Um deles, o professor José Maria Tenório Rocha, passou ser seu amigo.

Homem honesto, criativo, estudiosos e dono de uma memória privilegiada, sempre agindo com integridade e humanidade, construiu uma carreira notável e respeitada.

Após graduar-se em Pedagogia e Educação Artística, foi professor de Folclore no Centro de Estudos Superiores de Maceió (CESMAC), do qual foi um dos fundadores, exercendo o cargo de Assessor de Assuntos Estudantis e Comunitário.

Professor concursado da rede pública estadual de ensino, integrou o quadro da Secretaria Estadual de Cultura, onde ocupou por vários anos o cargo de Coordenador de Ação Cultural, como também o de Secretário Estadual de Cultura.

Como pesquisador reconhecido, desempenhou várias atividades relacionadas ao folclore, fundando no ano de 1985 a Associação dos Folguedos Populares de Alagoas (ASFOPAL), da qual foi presidente durante 21 anos.

Também foi membro do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas (IHGAL), Presidente da Comissão Alagoana de Folclore (CAF) e do Conselho Estadual de Cultura.

Sempre buscando divulgar o folclore, criou o programa “Balançando o Ganzá” na Rádio Educativa FM, que foi apresentado por ele durante duas décadas.

Apresentava ao público a história, a vida e a obra dos denominados mestres do folclore alagoano, levando aos ouvintes os autênticos artistas populares.

Criou também, na ASFOPAL, o projeto “Engenho de Folguedos”, com ensaios abertos e semanais.

Nos últimos anos esteve à frente da Coordenadoria de Ação Cultural da Secretaria Estadual de Educação (CorAC), criando o projeto Mestre na Escola, com o objetivo de formar grupos folclores com os alunos da Rede Estadual de Educação.

Admirador declarado do forrozeiro Dominguinhos, Ranilson escreveu seu primeiro livro, “De Neném a Dominguinhos”, contando toda a trajetória de vida do músico.

Homem de destaque notório na cultura popular do Estado, despediu-se prematuramente da vida no dia 14 de agosto de 2006, aos 53 anos de idade, deixando uma verdadeira legião de admiradores e uma lacuna na preservação, divulgação e valorização do diversificado e rico folclore das Alagoas.

Com humildade e sabedoria, soube valorizar e respeitar cada mestre, cada brincadeira. Tornou-se o “Mestre dos Mestres”.

Obras:
– De Neném a Dominguinhos – 2006;
– Vários artigos sobre o folclore alagoano.

Fonte primária: ASFOPAL, 25 Anos Brincando Sério” – Novaes, Josefina.

 

LUIZ GONZAGA BARROSO FILHO

 

( Nasceu em Maceió - AL 09/02/1946 - e faleceu em Maceió-AL dia 02/08/2010).

Advogado, folclorista.. Filho de Luiz Gonzaga Barroso e Rute Lemos Barroso. Curso primário no Grupo Escolar D. Pedro II. Curso Ginasial no Ginásio Erasmo Porangaba e Ginásio Pio X. Colegial no Colégio Estadual de Alagoas. Graduado em Direito, UFAL (1980). Repórter policial da Rádio Gazeta de Alagoas (1963-65); Assessor Jurídico do Sindicato da Indústria do Açúcar no Estado de Alagoas (1984-91); Juiz Suplente do Conselho Tributário Estadual (1984-88). Membro da Comissão de Acumulação de Cargos da Secretaria de Administração do Estado de Alagoas (1991-98) e Membro da Comissão de Defesa do Direito do Consumidor da OAB-AL (1998-99).  

Obra: Panorama da Cultura Popular em Alagoas, Maceió: Imprensa Oficial/Gráfica Graciliano Ramos, 2010, prefácio de José Maria Rocha; Poemas do Tempo, Maceió: Imprensa Oficial/Gráfica Graciliano Ramos, 2010, prefácio de Marcos Farias Costa; Carnaval Fora de Época e Pregões e Pregoeiros, in Boletim Alagoano de Folclore, Comissão Alagoana de Folclore, Século XI, n. 01, 2001, Maceió: Imprensa Oficial, p. 41-42 e 57-59, respectivamente. Em 1982, ganhou o prêmio Comendador Tércio Wanderley, do IHGAL, bem como o primeiro lugar do prêmio Graciliano Ramos, da AAL, em 1987, com a monografia Carlos Moliterno, Vida e Obra; Alguns Temas do Nosso Folclore, prêmio Graciliano Ramos, da Academia Alagoas de Letras , 1983; Alguns Aspectos Sobre o Racismo no Folclore Alagoano (prêmio Graciliano Ramos, da AAL, 1987 – folclore); Aspectos do Folclore no Futebol, com a qual recebeu também o primeiro lugar, prêmio Graciliano Ramos, da AAL, 1990. Participou da Antologia – 32 Poetas Alagoanos Inéditos, Rosalvo Acioli Júnior (org.), Maceió: 1985 (19 p. datilografadas), e, com “O Telegrama” participou da Antologia de Escritores Alagoanos – Em Verso e Prosa, Uedison Nomeriano (org.), Maceió: Grafmarques, 2005, p. 64. Membro do AML, da Comissão Alagoana de Folclore e sócio da AAI. Colaboração na Gazeta de Alagoas.

 

CARMEN LÚCIA OMENA BARBOSA 

 

(Nasceu em Maceió - AL 22/03/1944 - Faleceu em Maceió - AL 28/01/2012).

Folclorista, pintora, assistente social.

Filha de José Barbosa da Silva e Rosina Omena Barbosa.

Cursou primário no Colégio São José, seguido do Ginásio Imaculada Conceição e Colégio Estadual de Alagoas. Assistente Social pela Escola de Serviço Social Pe. Anchieta (1967). Especialização em Educação Especial – Deficiência Mental, pela UFAL. Trabalhou no SESC. Cursos: Desenho e Pintura com Lourenço Peixoto (1968-71); Do Romantismo ao Abstracionismo, com Pierre Chalita; Desenho, no Ateliê Livre da FUNCHALITA (1985-86). Frequentou, no Rio de Janeiro, o Ateliê de Maria Tereza Vieira para supervisão de trabalhos com aquarela/óleo (1975-87). Em 1976, viagem de estudo e estágio sobre Centros Culturais, na França. Realiza, em 1979, curso de Fotografia, no SESC, São Paulo-SP. Curso de Criatividade, com Maria Teresa Vieira, no SESC/AL. Aluna do ateliê de cerâmica de Silva Farina, em São Paulo-SP e do curso de serigrafia, com Cláudio Tozzi, na FUNCHALITA, em 1981. Em 1986, curso de Criatividade, Análise Crítica e Problemas da Composição na Linguagem Visual, com Fayga Ostrower, na Pinacoteca/UFAL- IHGAL, oficina de Teatro de Bonecos, com Babi Guedes, na I Feira de Teatro do SESC da Amazônia, SESC, Belém-PA. Em 1988, foi aluna de cerâmica do Ateliê Amigos do Barro, com Célia Barros, em Maceió. Seguiu, ainda, os cursos de História da Arte, com Max Lutermann, Carmen Lúcia T. Dantas e Pierre Chalita, na UFAL; Estética do Espírito Moderno, com Marcus Lontra; Técnica de Máscara, com Maria Augusta Martins, entre outros, como, em 2002, a Oficina de Gravura em Metal, de Vinícius de Oliveira, no SESC/AL. Servidora do SESC-AL, de 1967 a 1997, dirigiu a Divisão de Orientação Social (1976-80) e, entre 1980 até a sua saída da instituição, foi consultora da Diretoria Reginal, tendo implantado e coordenado as Galerias SESC/SENAC (1987) e SESC/Centro (1997), criado o Projeto de Estágio Universitário e o da Feira de Arte e Lazer.  Nos anos 1977-78, foi professora colaboradora assistente da Pró Reitoria para Assuntos Estudantil e Comunitário da UFAL.

Em 1982, participou, como pesquisadora, do mapeamento de artesanato do Estado, no trabalho promovido pelo PROMOEXPORT-UFAL-SESC. No ano seguinte, foi um dos membros do grupo especial para o mapeamento dos grupos indígenas, na pesquisa realizada pelo Governo do Estado. Individuais: 1976: Teatro Deodoro, DAC/SENEC. 1979: Centro Campestre Basílio Machado Neto do SESC-São Paulo. 1987: Ateliê de Maria TerezaVieira, Rio de Janeiro-RJ. 1993: Eco-Pintura, Biblioteca Central da UFAL, Campus Universitário. 1999: Terras e Terras, inauguração do Ateliê Casa 50. Coletivas: 1974: I Artesanato-SESC, São Paulo-SP.  1975: II Salão de Arte Global de Pernambuco – Rede Globo, Recife-PE; IV Festival de Verão de Marechal Deodoro, EMATUR, Marechal Deodoro; I Salão de Arte Contemporânea no Teatro Deodoro, DAC/SENAC; Coletiva na Galeria Rosalvo Ribeiro – FEMAC; Coletiva de Pintores Alagoanos, Teatro do Parque, Recife-PE; Salão de Artes da 1a. Feira de Lazer – SESC/Alagoas. 1976: XXIX Salão Oficial de Arte do Museu do Estado de Pernambuco, Recife-PE; VI Festival de Verão de Marechal Deodoro – EMATUR, Marechal Deodoro; Galeria Rodrigues, Recife-PE; 1º. Encontro das Artes no Teatro Deodoro, DAC/SENEC; Coletiva de Artistas Alagoanos, Galeria Marques da Silva-SESC- Prefeitura de Arapiraca, Arapiraca; e, ainda, Galeria Senzala, Recife-PE. Esta última exposição entra pelo início de 1977: VII Festival de Verão DAC/SENEC–UFAL/MEC, em Marechal Deodoro; Galeria Rodrigues, Recife-PE. 1980: Coletiva Comemorativa ao 70º Aniversário do Teatro Deodoro, Teatro Deodoro – SEC/ FUNART/MEC; Coletiva de Artistas Alagoanos no Paço das Artes – FUNCHALITA, Governo do Estado de Alagoas e Governo do Estado de São Paulo, São Paulo-SP. 1981: Coletiva de Artistas Alagoanos, Departamento de Arquitetura da UFAL, na Cidade Universitária. 1984:  Festival do Mar – EMATUR. 1985: Coletiva do Grupo Vivarte, Aliança Francesa; Processos Plásticos de Expressão Artística na Pinacoteca da UFAL- FUNCHALITA. 1987: Coletiva de Artistas Alagoanos no Clube da TELASA/CRAS – Região de Alagoas;  

IV Salão de Arte da Mulher Alagoana,  Galeria Karandash– International Women’s Clube de Alagoas, onde recebeu o  2o. lugar, em Pintura; Mostra de Artistas Alagoanos –II FIP – Feira de Informação Profissional do SENAC/AL.1988: Mostra de Artistas Alagoanos na Casa da Aposentadoria – Campanha Cultural e Empresarial de Penedo e Sindicato do Comércio Varejista de Penedo. 1989: Exposição I Mostra de Pintura Ecológica em Alagoas – IBAMA/Maceió; V Salão de Arte da Mulher Alagoana, Galeria Espaço 20, International Women’s Club/Alagoas; Alagoas Arte Atual, Museu de Arte de Jaraguá, FUNCHALITA; Coletiva de Artistas Alagoanos, Edifício Porto Ferrário–Construtora Habilar; Mostra de Pintura Ecológica em Alagoas, Shopping Iguatemi; Coletiva Eleição 89, Galeria Karandash; Mostra de Arte de Garça Torta;  XIII Festival de Verão de Marechal Deodoro, SECULTE, Marechal Deodoro. 1990: VI Salão de Arte da Mulher Alagoana, Galeria Espaço 20, International Women’s Club/Alagoas; Coletiva de Artistas Alagoanos, Caixa Econômica Federal – Agência Rosa da Fonseca; Galeria Sucata; Mostra International de Educação Para a Paz Mundial, Governo do Estado de Sergipe–Prefeitura Municipal de Aracaju – UNICEF, Shopping Rio Mar, Aracaju - SE. 1991: Coletiva Verão 91, Caixa Econômica Federal, Agência Rosa da Fonseca e Iguatemi; Galeria Sucata;  Mostra de Artistas Alagoanos,  Casa de Arte de Garça Torta; Mostra Panorama da Arte Alagoana em Comemoração do 50º Aniversário do Historiador e Crítico de Arte Romeu Loureiro, Espaço 20 – Associação dos Artistas Plásticos Profissionais de Alagoas; Coletiva de Artistas Alagoanos, Restaurante Lua Cheia; O Olhar Feminino, Palácio dos Martírios;  Mostra Ecológica - Trupi e o Grupo de Propaganda e Marketing – Noite Ecológica;  

Cinema Paradiso – Comemoração  do Aniversário Artístico de Edgard Bastos,  SECULTA;  Mostra Arte Minimalista, Casa de Arte da Garça Torta; VIII Salão de Arte da Mulher, Armazém de Arte de Jaraguá, International Women’s Club/Alagoas; FUNCHALITA; Maceió Contemporâneo 10 Artistas, Caixa Econômica Federal–Agência Farol; Exposição de Arte da Semana do Folclore, Casa de Arte de Garça Torta. 1992: ECO – Mensagem da Arte, Casa de Arte da Garça Torta; ECO – Alagoas, Armazém de Arte de Jaraguá, FUNCHALITA, Coletiva de Artes Gráficas Baseada na Obra de Graciliano Ramos, FUNCHALITA e Instituto Arnon de Mello, Pinacoteca UFAL; Salve Jaraguá, Armazém de Arte de Jaraguá, FUNCHALITA; V Mostra de Cultura Popular, SESC; A Vez da Mulher Comerciária, SESC; IX Salão de Arte da Mulher, Armazém de Arte de Jaraguá, International Women’s Club/Alagoas; FUNCHALITA; Salão de Artes Plásticas – Centenário de Nascimento de Graciliano Ramos, Espaço Cultural da UFAL – MEC/UFAL. 1993: Ateliê Livre do Workshop Brasil/Alemanha¸ Armazém de Arte de Jaraguá, FUNCHALITA; Coletiva do Ateliê Livre do Workshop Brasil/Alemanha, Anexo do Armazém de Arte de Jaraguá, FUNCHALITA; Coletiva 7 Artistas, Shopping Iguatemi; Coletiva Dia do Artista Plástico, Praça Dois Leões, EMATUR; Coletiva Maceió com o Workshop  93,  Galeria Espaço 20, FUNCHALITA; I Mostra Meliá de Arte, Hotel Meliá; Papel Pra que te Quero ?,  IHGAL; Artistas Alagoanos, Associação Comercial, SEBRAE 1994: V Salão de Arte de Arapiraca, Prefeitura de Arapiraca; Coletiva Dia do Artista Plástico, Associação dos Artistas Plásticos Profissionais de Alagoas, Galeria Karandash. 1995: V Feira de Artesanato do Nordeste, ARTNOR-SEBRAE; Arte Alagoana – Grande Coletiva , SESC; Coletiva Olhar Feminino II, Câmara dos Dirigentes Lojistas de Maceió; 

Coletivade Inauguração da Galeria SEBRAE, SEBRAE. 1996: Coletivas Tendências e Formas V, Galeria Estação Farol; I Mostra Coletiva Artistas Escultores e Pintores, Centro Cultural Laurinda Santos Lobo, QI Promoção Cultural, Rio de Janeiro-RJ; Coletivade Artistas Plásticos Alagoanos,  Ateliê Jerônimo Miranda; XLIX Salão de Artes Plásticas do Clube Militar, Clube Militar, Rio de Janeiro-RJ. 1997: Artes Design de Artistas Alagoanos e Antiguidades, Galeria Karandash; Coletiva Artistas Alagoanos, Centro Cultural Tércio Wanderley–CIPESA–Karandash; Coletiva Artistas Alagoanos, Museu Aloísio Vilela, Viçosa; Coletiva de Máscaras, SESC/Centro, SESC; Coletiva de Lapinha no Natal,  SESC. 1998. Com Paisagem, participou da exposição IguatemiArt98, Shopping Iguatemi; Coletiva Alagoana. Bienal do Livro de Arte, Iate Clube Pajussara; Coletiva de Lapinha no Natal, SESC. 1999: Coletiva Iguatemi Arte/99, Shoping Iguatemi;  Coletiva Artista Alagoano, Armazém 384; I Salão de Cultura e Arte, Praça Multieventos- UFAL; Coletiva Vidas Secas,  Secretaria de Cultura de Alagoas, Palácio do Governo; Coletiva V Semana de Cultura Estrangeira, Espaço Cultural–UFAL; Coletiva de Inauguração Galeria Armazém 384. 2000: Coletiva Artistas Alagoanos, Associação Comercial de Maceió; Coletiva Iguatemi Arte, Shopping Iguatemi; Coletiva Brazilian Art Panorama,  Brazarts Gallery, Toronto-Canadá. 2001: Coletiva Cores e Tradições das Alagoas, Casa da Palavra. 2003; Exposição Coletiva Arte Iguatemi, realizada de 27 a 31/09 e, também, da exposição A UniversidadeArte XI,  no Campus Jaraguá da FAL, de 11/06 a 20/10; Exposição Liberdade, de 07 a 30 de outubro na Escola de Magistratura de Alagoas – ESMAL e, ainda, do IV Salão Alagoano do Livro e da Arte, realizado, de 18 a 26 de outubro, no Armazém Dom José, em Jaraguá. Membro da Comissão Alagoana de Folclore, da qual, de 1982 a 2002, foi secretaria executiva. É um dos artistas divulgados na obra Arte Alagoas II, publicada quando da exposição em homenagem ao centenário de nascimento de Jorge de Lima, pela Fundação Casa de Rui Barbosa, Rio de Janeiro, sob a curadoria de Lula Nogueira e Tânia Pedrosa. Entre 1990 e 2002 realizou a curadoria de cerca de 20 exposições.  Em 1979 foi classificada, com Menina da Feira, entre as dez finalistas no Concurso de Poesia de Cubatão, patrocinado pela prefeitura municipal dessa cidade paulista.

Em 1983, recebeu o 1º lugar no concurso promovido pela Editora da UFAL para ilustração da capa do livro Jorge de Lima e o Idioma Poético Afro-Nordestino,  tese de  mestrado em letras vernáculas de Jorge de Souza Araújo. Em 1987, 2o lugar do Concurso de Poesia no VI Salão de Arte da Mulher Alagoana, promovido pelo International Women’s Club/Alagoas. Obras: Uma Experiência em Feira de Lazer, Boletim Bibliográfico SESC/DN (Rio de Janeiro), 16:49-55, dez. 1976; Uma Experiência em Feira de Lazer,  Cadernos de Lazer, Editora Brasiliense, São Paulo, p. 45-56, 1977; 

O Artesão e a Criatividade, apresentado no I Encontro Latinoamericano de Educação Através da Arte, Rio de Janeiro: SOBREARTE, 1977; Artistas Alagoanos,folders sobre Coletiva na Caixa Econômica Federal, Maceió, 1990; Catálogo Arte Alagoas II,  apresentação dos artistas Marcos Aurélio e Rosivaldo Reis, pg.140-141 e 192-193, Maceió, 1994;  Lourenço Peixoto, folder para a Exposição 100 Anos de Lourenço Peixoto, SESC/Maceió; Mestre Pedro Teixeira, Boletim Alagoano de Folclore, Maceió: Comissão Alagoana de Folclore, 2000, p. 52-53 em Pedro Teixeira de Vasconcelos, (In Memorian); Os Bandos Em Risco o Artesanato Alagoano, Boletim Alagoano de Folclore – Século XXI, nº 1, ano 2001, Maceió: Imprensa Oficial, p. 38-40 e 63-65, respectivamente.  Colaboração em jornais. Tem trabalhos no acervo do SESC, Alagoas e São Paulo, SESI/AL e Secretaria de Cultura de Alagoas e, com particulares, em Maceió, Rio de Janeiro, São Paulo e Austrália. Participou, com pintura, da IV Mostra Cultural do Instituto da Visão, de 17 a 18/10/2011.

Foi incentivadora da criação da Associação de Cultura Popular Mestre Pedro Teixeira da Chã Preta (Ascumpet) em 2008 hoje Instituto Pedro Teixeira-Ascumpet com o jornalista Ari Vasconcelos. Carmen Omena foi tesoureira desta entidade Ascumpet de 2010 até sua morte.

 

FERNANDO ANTÔNIO LOBO NETO

Nasceu em Penedo - AL em 07/04/1948.

Escritor, professor, poeta bissexto, gestor cultural. Filho de Luiz Araújo Lôbo e Inês Netto Lôbo. Primário no Grupo Escolar Gabino Besouro e 1º Grau na Escola Normal Rural, em Penedo. Em 1961, passa a residir em Maceió e estuda no Colégio Estadual de Alagoas onde conclui o curso colegial. Graduado e Licenciado em História pela UFAL (1972). Em 1974, ingressa por concurso público na UFAL, sendo contratado como Professor Bolsista (1973-74), para a disciplina Elementos da Antropologia, como colaborador do Prof. Théo Brandão. Em 1975, é nomeado como primeiro diretor do Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore da UFAL, que acabara de ser criado com os acervos doados pelo seu patrono e que funcionou em dependências do Campus Tamandaré- Área III – UFAL, no Pontal da Barra. Em 1979, com a criação do CESMAC, é admitido como professor titular das disciplinas de: Etnologia, Antropologia, Metodologia Científica e História, na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Maceió – FAFIMA. Em 1980, é nomeado professor de História do Brasil para o Colégio Estadual de Alagoas, após ser aprovado em concurso público. Na UFAL, foi representante docente no Conselho de Ensino e Pesquisa – CEPE e Conselho de Curadores – CURA; coordenador do Programa de Monitoria do CHLA / UFAL; membro dos Colegiados dos Cursos de Arquitetura, Engenharia, Geo-Ciências e Estudos Sociais; coordenador do Concurso Vestibular/UFAL no período de 1980-98;

suplente e chefe do Departamento de Ciências Sociais, de 1993 a 2002; Coordenador do Curso de Especialização em Ciências Sociais – CECS / CSO / CHLA, de 1994-97. Integrou a Comissão Técnica responsável pela criação dos cursos de Nutrição, Enfermagem e Biblioteconomia e Documentação. Aposentou-se da UFAL em fevereiro de 2002. Faz parte como sócio do Sindicato dos Professores do Estado de Alagoas a partir de 1969; da Associação Nacional dos Professores Universitários de História / ANPUH, a partir de 1972; do Centro de Estudos Rurais e Urbanos / CERU, a partir de 1979; da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – SBPC, a partir de 1978; da Associação dos Servidores da UFAL, em 1978 e sócio - fundador da Associação dos Docentes da UFAL/ADUFAL, em 1980. Em setembro de 2007, é designado diretor do Museu Palácio Floriano Peixoto – MUPA, integrante da estrutura administrativa da SECULT e, em dezembro de 2008, é designado como Coordenador do Sistema Alagoano de Museus/SAM. Em maio de 2011, é designado como Diretor do MISA, após a conclusão das suas obras de restauração e conservação e, como coordenador do MISA, desde 2015. Participou, com Corpo Nu, Amante e Desejo, da Coletânea Caeté do Poema Alagoano, p. 89-91; Museu Não é Mais Templo de Musas, juntamente com Cármen Lúcia Dantas, in Bicentenário Em Prosa 200 Anos de Alagoas, Maceió: Imprensa Oficial Graciliano Ramos, 2017, p.103-123. Ex-votos de Alagoas, seleção e identificação de Fernando Lobo, Maceió: UFAL/Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore, 1976.  Com as poesias Persona MusicaeBeco de Minha Infância e O Rio e o Menino, participou da Coletânea de Poetas Penedenses, Maceió: SERGASA/SECULT, 1991, p.26-29, prefácio de Vera Romariz. Em 2008, coordenou, conjuntamente com Cármen Lúcia Dantas e Vera Lúcia Calheiros Mata, ambas também, ex-diretoras do Museu Théo Brandão, o Livro Théo Brandão: Vida em Dimensão, por ocasião das comemorações do centenário (19/07/2007) do mestre Théo Brandão, publicado pela SECULT. Colaborador do jornal O Palácio, publicação da Associação Comercial de Maceió, desde 2012.

 

MARCOS ANTÔNIO RODRIGUES DE VASCONCELOS

(Maceió - AL 01/09/1982).

Escritor, sociólogo. Filho de Marcos Antônio Rodrigues Vasconcelos e Nanci Brito Borges Vasconcelos.

Ensino fundamental na Escola de 1º grau Tesouro da Criança (1991) e no Colégio São Tomás de Aquino, (1996), ambos em Viçosa. Ensino médio no Colégio Maria Montessori de 1º e 2º graus, Maceió (1999).

Graduado em Ciências Sociais, UFAL (2007) com o TCC: Jazigos e Covas Rasas: o Livro Perdido de Gilberto Freyre. Especialização em Formação para a Docência do Ensino Superior, CESMAC (2010) com o TCC: Ideologia e Recurso Pedagógico no Ensino Superior: A Sugestão do Desenho Animado Russo Nu, Pogodi!.  Mestrado em Sociologia, UFAL (2012) com a Dissertação: O Império da Fome e do Amor: Estácio de Lima e os Determinismos em Medicina Legal. Doutor em Sociologia, UFS, 2018, com a Tese: Da Estética à Política: A Contribuição de José Guilherme Merquior Para o Pensamento Social. Diretor responsável e revisor do jornal O Independente, Viçosa-AL, desde 2001. Diretor do Arquivo Público de Alagoas, de 2011 a 2015. Professor: do Curso de Medicina do CESMAC (2014-17); na UNIT (2014) na FRM, desde 2016 e na UNINASSAU, desde 2018. Vice- Presidente e Presidente da Comissão Alagoana de Folclore (2015 e 2016, respectivamente). Sócio efetivo do IHGAL, onde ocupa a cadeira nº 48 cujo patrono é João Craveiro Costa, tendo sido empossado em 26/01/2007. Membro da FUNCHALITA, desde 2008. Sócio da AML e da Academia Arapiraquense de Letras. Membro da AAL, eleito em 06/08/2013, para a  cadeira 11.

Sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico da Bahia, desde 2014, e da Academia Pernambucana de Letras, desde 2017. Sócio honorário da APALCA.  Obras: Memória e Menino.  Discurso Pronunciado Quando da Recepção do Concurso Nacional Pontes de Miranda no Contexto Universal das Ciências e Letras, na Noite de 1º. de Novembro de 2005, no Auditório Carlos Moliterno, da Academia Alagoana de Letras,  Maceió: SERGASA, 2006;  Ao Piar das Corujas: Uma Compreensão do Pensamento de Pontes de Miranda, Maceió: EDUFAL, 2006 (Vencedor do Prêmio Nacional Pontes de Miranda no contexto universal das ciências e das letras, da Academia Alagoana de Letras/BRASKEM, sob o pseudônimo Max Planck). Discurso Marulho e Menino, Maceió: Graciliano Ramos, 2006; Discurso A História Feito Arte, Maceió: Graciliano Ramos, 2007; Marulheiro, Viagem Através de Aurélio Buarque de Holanda,  Maceió: EDUFAL, 2008, prefácio de Bráulio Leite Júnior (Prêmio Nacional Aurélio Buarque: o mestre da cultura e das palavras, Academia Alagoana de Letras / Braskem); Dom Avelar Brandão Vilela - Cardeal Primaz do Brasil, Maceió: Viva, 2012; Manuel Diégues Júnior: O Regional e o Cultural, São Paulo: Intermeios, 2012; Arquivo Público de Alagoas: Memórias Histórico-Administrativas, Maceió: Cepal, 2012; ; José Lages Filho: A Sugestão das Faces, Maceió: EDUFAL, 2014; Mário Marroquim dos Romanos aos Matutos, Maceió: CBA Editora, 2020. Capítulos de livros: Nos Bastidores da Universidade Federal de Alagoas: As Articulações dos Reitores com o Regime Militar, in Memória & Ciências Sociais, Alice Anabuki Plancherel (org.), Maceió: EDUFAL, 2005, v., p. 75-85; O Sagaz da Saga, in 100 Anos de Um Romancista Alagoano: Adalberon Cavalcanti Lins, (org.), Maceió: Graciliano Ramos, 2007, p. 3-8; Sugestões em Medicina Legal, in Aprendendo Com Hipócrates: Aspectos da História da Medicina, Angela Canuto (org.),  Maceió: EDUFAL, 2009, v. , p. 211-256; Saudade: A Palavra Predileta de Mestre Aurélio, in  Revelando Mestre Aurélio.... , Enaura Quixabeira Rosa e Silva (org.), Maceió: EDUFAL, 2011, v. p. 109-123; O Boêmio e o Escritor, in Antologia, Academia Maceioense de Letras (org.), Maceió: EDUFAL, 2013, p. 199-206.  Artigos em periódicos: O Neovelho Problema: O Objetivo e o Subjetivo em Sociologia Contemporânea, in Revista Urutágua (Online), 2005, v. 6, p. 6; Discurso Pronunciado Pelo Acadêmico Marcos Antônio Rodrigues Vasconcelos Filho, ao Tomar Posse na Cadeira no. 48, na Sessão Solene em 26 de Janeiro de 2007, in Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas,  Maceió, v, 47, 2005-2009, p. 31-40; 100 Anos de José Pimentel de Amorim, in Gazeta de Alagoas, 22/6/2010, p. A4; Abelardo Duarte. Medicina, Virtude e Trabalho,  coautor, juntamente com Alina Duarte,  Jayme Lustosa de Altavila  e  Fabio Marroquim, in  Núcleo Alagoano de História da Medicina, ano 3. n. 3. jul./dez. 2010, p. 31-53; Asclépio e Clio Enamorados: O Pensamento Médico na História Alagoana, in Revista da AAL, nº 22, Dez – 2017, p. 153-163. Discurso de Saudação Por Ocasião da Posse de José Vieira Passos Filho Como Sócio Efetivo do IHGAL, na Cadeira Nº 58, em 26 de Agosto de 2015, in Revista do IHGAL, Maceió: Imprensa Oficial Graciliano Ramos, 2019, vol. 52, p. 231-242; Graciliano Ramos e a Santa Casa, in Revista Secult em Cena, Maceió: Grafmarques, dez/2019, Ano 04, nº 07, p. 31-33. Com Um Caldeirão de Feitiços: Machado de Assis e a Fortuna Crítica Alagoana (1876-2020), participou da Revista da Academia Alagoana de Letras, Edição 24, Junho de 2020, p. 143-160. A Gulosice da Inteligência: Um Século de Wilson Martins, in Revista da AAL  Edição Comemorativa do Centenário de Breno Accioly, Maceió: Imprensa Oficial Graciliano Ramos, 2021, nº XXV, Jul., p.  45-48. Colaborador do Jornal Gazeta de Alagoas. Prefaciou com o texto Uma Obra Cíclica e Madura, in O Silêncio dos Esquecidos: A Vida Intelectual Nascente em uma Província Periférica, Douglas Apratto Tenório, Maceió: Editoras Cesmac e Eduneal, 2022, p. 7-10.

PRESIDENTE ESPECIAL INTERINA

ANA CLARA VIEIRA DE VASCONCELOS

 

(Palmeira dos Índios – AL 12/01/1947). Escritora, pesquisadora, esteticista. Filha de José Miguel Vasconcelos e Ruth Vieira de Vasconcelos. Primário no Educandário 7 de setembro (1959); Ginasial no Centro Educacional Cristo Redentor (1964), Científico no Colégio Estadual Humberto Mendes (1967), Curso Normal, nível colegial, Colégio Monsenhor Macedo (1969), todos em sua cidade natal. Estagiou na Escola de Educação Física e Desportos, no Rio de Janeiro (1968).  Graduada em Educação Física e Desporto, Escola Superior de Educação Física – Recife-PE (1970). Membro da Comissão Alagoana de Folclore (1975); Responsável pelo Departamento de Assuntos Culturais em Palmeira dos Índios (1979); Responsável pelo Banco de Dados da Comissão e responsável pela Comissão Técnica de Artesanato de Alagoas – EMATUR (1987).  Vice-Presidente (2019-20) e Presidente (2020-22) da ASFOPAL. Obras: Lampejos de Uma Cidade: Folk Lore, Raízes da Erudição, Maceió: CBA Editora, 2020; Culinária: Divisas de Um Povo, Um Olhar Alagoano, Maceió: CBA Editora, 2021. Artigos em periódicos: Folclore Infantil, in Boletim Alagoano de Folclore, Comissão Alagoana de Folclore, Anos XXX-XXXIII, n. 11, 1987, Maceió: Imprensa Oficial, p. 137-141; Reisado, in Suplemento do Diário Oficial do Estado de Alagoas, de 22/09/1996, p. 4; Folclore e Terapêutica Estética, in Boletim Alagoano de Folclore, Comissão Alagoana de Folclore, Maceió: Imprensa Oficial, Século XXI, n. 01, 2001, p. 66-69. 

 

OLEGÁRIO VENCESLAU DA SILVA

(Chã Preta - AL 04/04/1986). Escritor, poeta, pesquisador, advogado. Filho de Élcio Clemente da Silva e Maria José de Oliveira e Silva. Primário na Escola Estadual Cel. Pedro Teixeira (2000) e ginásio na Escola Cenecista Amélia Vasconcelos. Com o fechamento dessa Escola, foi transferido para Escola Izidro Teixeira, onde concluiu o científico (2003), quando escreveu o primeiro poema Corda Mortalha, uma homenagem ao poeta Álvares de Azevedo. Graduado em Direito pela FACIMA (2014) com o TCC: A Responsabilidade Civil nos Esponsais.

Admitido como Agente do Projeto Alvorada do Governo Federal, cria o jornal informativo com o nome do projeto, que circulou mensalmente em Chã Preta, por quase um ano (2001). Foi agente do Serviço de Inspeção Federal, em comissão, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, por cinco anos (2005-10). Prestou serviços de agente administrativo na Secretaria Municipal de Administração e Planejamento de Chã Preta (2010). Membro efetivo da Academia Alagoana de Cultura, desde 2013, ocupa a Cadeira 29 cujo patrono é Graciliano Ramos. Membro da Comissão Alagoana de Folclore, desde março de 2014; sócio da Academia Brasileira de Poesia, desde 2010; membro da AML, desde julho de 2012, cadeira 98, patrono Dr. Severino Florêncio Teixeira; sócio da APALCA, desde novembro de 2012; sócio da Academia Trindadense de Letras, Ciências e Artes/GO; sócio da Academia de Letras e Artes do Brasil seccional Palhoça/SC, desde 2012; membro da Academia Nacional de Letras do Poeta Brasileiro/SP, desde novembro de 2013, cadeira 98; sócio da Academia Boituvense de Letras/SP, desde agosto de 2013, cadeira 10; sócio da Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes/SP, desde 2012; sócio do Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Campinas/SP, desde 2012; sócio do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo, desde 2013; sócio do Instituto Histórico e Geográfico de Paranaguá/PR, desde 2013; sócio do Instituto Histórico e Geográfico de Itapetininga/SP, desde 2013; sócio do Instituto de Genealogia de Santa Catarina, desde 2014; membro da Academia de Letras e Artes do Nordeste, fevereiro de 2014, cadeira 103, patrono Estevão Pires; membro da Academia Brasil-Europa da Cultura e Ciência, desde 2014. Membro correspondente da APHLA Internacional em Chã Preta. Membro da Academia Planatinense de Letras/DF; Academia Pirenopolitana de Letras, Música e Artes/GO; Academia Internacional de Letras, Ciências e Arte/RS; sócio do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul; Instituto Histórico e Geográfico do Paraná, desde 2018. 

Cônego Jatobá – Um Apóstolo em Viçosa, Chã Preta: Editora Moura Ramos, 2013;  Coletânea de Poetas Chãpretenses, Maceió: Imprensa Oficial Graciliano Ramos, 2014; Duas Lanças – 100 Anos de Cavalhada em Chã Preta, Maceió: Imprensa Oficial Graciliano Ramos, 2015;  Mestres do Folclore Brasileiro, Maceió: Imprensa Oficial Graciliano Ramos, 2015; Ecos de Uma Homilia: Itinerário de Padre Dimas, Um Chã-Pretense de Escol no Seu Centenário de Nascimento [1917-2017], Maceió: Imprensa Oficial Graciliano Ramos, 2017; Banguê Fornalha e Bagaceira – “O Apogeu Sócio Econômico dos Engenhos de Chã Preta dos Séculos XIX e XX, São Paulo: Edição do Autor, 2020.  Participou com Onze Anos sem Mestre Pedro e Laços de Sangue da Antologia Registros Acadêmicos em Prosa e Verso, da Academia Palmeirense de Letras, Ciências e Artes, Palmeira dos Índios, CEPAL, 2013, p. 41-50; Álbum do Cinquentenário de Chã Preta, Chã Preta, Ipiranga, 2012, juntamente com Ari Vasconcelos e Marcos FilhoChã Preta dos Meus Avós, in Secult em Cena, nº 6, Ano 3, Dezembro/2018, p. 18-19. 

JOSÉ DE ARIMATÉA DE VASCONCELOS TEIXEIRA

 ARI VASCONCELOS

(Chã Preta - AL 18/07/1963). Escritor, engenheiro agrônomo, radialista, jornalista, gestor cultural. Técnico em Administração de Empresa, Liceu Alagoano (1981). Graduação em Engenharia Agrônomica, UFAL (1988). Graduação em Radialismo em Rádio e TV, UFAL, ETFAL, DRT e Sindicato Radiodifusão (1991).  Curso Integração de Equipes, Desing do Ser (1998). Graduação em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo, UFAL (2003) com o TCC: O Radiojornalismo nas Rádios Religiosas de Maceió. Pós-graduação em Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, Universidade Cidade de São Paulo/ AAL (2004) com o TCC: A Supressão dos Artigos nas Chamadas ou Títulos de Notícias no Jornalismo Impresso. Graduação em Comunicação Social com Habilitação em Relações Públicas, UFAL (2005) com o TCC: Assessoria de Comunicação em um Órgão Público: Uma Proposta Para A Célula de Desenvolvimento Econômico do Governo de Alagoas (SDE/AL). Graduação Superior de Professor, UFAL (2007). Comunicação Verbal – Módulos I e II, Instituto Carlos Conce (2007).

Gestor Cultural com pesquisas no setor e ação cultural com grupos folclóricos, artesanais, patrimônio cultural, musicais, museológicos, comunitários, literários e pequenos meios, COMUNA S.A./MG e MINC (2009). Cursos Presencial e a Distância, Gestão Cultural, Planejamento Estratégico, Economia da Cultura, Gestão Jurídico-Financeira, Políticas Públicas, Economia Solidária e Sustentabilidade, Redes Sociais e Comunicação (2009). Nivelamentopara Oficinas Presenciais, FGV Online/RJ (2011). Oficina de Gestão da Rede Alagoana de Pontos de Cultura e  SECULT-AL (2012)|. Repórter do canal Tv Web Tudo no Minuto de Alagoas. Gestor Cultural, informalmente, desde 1987. Professor da Escola Cenecista Profª Amélia Vasconcelos de Chã-Preta (1985-88). Agente Administrativo – SIMA (1997-2000). Professor 

Jornalista Repórter da Rádio Difusora AM 960, Maceió, desde 2004. Radialista das Rádios: Progresso (1991-93), Maceió AM (1994-95), Gazeta AM (1995-2004), Difusora AM 960, (1994-97). Assessor de Comunicação: Prefeitura Municipal de Chã-Preta (1994-95; 2001-08); Sindicato dos Trabalhadores da Saúde-AL (1992-95), Secretaria Municipal de Saúde - Maceió (1997-2002), Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico-AL (2004-06). Redator e Jornalista Responsável dos órgãos impressos: Jornal Voz da Serra Chã Preta (Cultural e Comunitário) desde 1981; Revista Magazine Destaque (2000-07 e atualmente). Membro da Rede Alagoana de Pontos de Cultura, desde 2009. Membro da AML, cadeira Nº 46, cujo patrono é Pedro Teixeira de Vasconcelos.

Fundador e primeiro presidente  da  Associação de Cultura Popular Mestre Pedro Teixeira, da Chã Preta – ASCUMPET – fundada oficialmente em 26-12-2008, pois antes vivia na informalidade jurídica.  Delegado da Setorial Culturas Populares dos Fóruns Nacionais de Cultura e CNPC, de dezembro de 2012, sendo eleito Suplente deste Colegiado representante de Alagoas. Membro da Academia Alagoana de Cultura e da Comissão Alagoana de Folclore. Obras: Pesquisando Chã-Preta (esboço histórico), em 1ª e 2ª edições, respectivamente, 1987 e 2009. Álbum do Cinquentenário de Chã Preta, 2012, juntamente com Olegário Venceslau da Silva. Coletânea de Uma Vida, de Mauro Teixeira, 2009, organizador e coautor. Artigos e reportagens no jornal Voz da Serra de Chã-Preta e Jornal de Alagoas de Maceió, desde 1978. Discurso de Agradecimento (homenagem póstuma a Dr. Chico Teixeira) 1984. Seu Au e D. Alzina, Folheto (1987).  Com Entre Trovas e Danças, participou da Revista Cultural Gente da Gente, Vol. 3, nº 5, Maceió: Grafmarques,  2019, p. 9

Secretário de Agricultura e Meio Ambiente de Chã Preta em 2017 e Vereador de Chã Preta de 01-01-2021 a 31-12-2024.

Atual presidente da CAF.